quarta-feira, 21 de outubro de 2009

REDAÇÃO DISSERTATIVA


Dissertar é expor idéias em torno de um problema qualquer;


Consiste na exposição de um assunto, no esclarecimento das verdades que o envolvem, na discussão da problemática que nele reside, na defesa de princípios, na tomada de posições;

Implica uma estrutura organizada em etapas que focalizem o assunto;

Exige reflexão e seleção de idéias;

Tipo de redação exigida pela maioria dos vestibulares.

 
A dissertação baseia-se em três partes fundamentais:


Introdução – parte em que se apresenta o assunto a ser questionado;

Desenvolvimento – parte em que se discute a proposta;

Conclusão – parte em que se tomo posição relativamente à proposta.


IMPORTANTE:

Examinar o tema, entendê-lo e relacioná-lo a alguma situação conhecida;


Anotar as idéias (argumentos favoráveis ou contrários) que conseguir sobre o tema;


Decidir a posição que vai defender;


Rascunhar a dissertação a partir do tema;


Apresentar os argumentos, valorizando seu ponto de vista;


Revisar o texto.

REDAÇÃO NARRATIVA

  • É discorrer sobre os fatos;
  • É contar;
  • Texto que relate episódios, acontecimentos;
  • Sequência de acontecimentos: começo, meio e fim;
  • Ao contrário da descrição, que é estática, a narração é eminentemente dinâmica. Predominam os verbos, pois o importante está na ação (no que aconteceu). 

ESSÊNCIA DA NARRATIVA:

  1. QUEM PARTICIPA DOS ACONTECIMENTOS? (PERSONAGENS);
  2. O QUE ACONTECE? ( ENREDO);
  3. ONDE E EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS ACONTECE? ( O LUGAR DOS FATOS, AMBIENTE, SITUAÇÃO).

IMPORTANTE

A narrativa pode ser: Longa ou curta; Ter diálogo ou não; Ter assunto fictício ou real; Ser engraçada ou triste

O DISCURSO
A narrativa se vale do discurso para efetivar o ponto de vista ou o foco narrativo.

NARRADOR PERSONAGEM: quando o narrador participa do enredo, atua na história, logo, o foco narrativo se dá na 1ª pessoa;

NARRADOR OBSERVADOR: serve de intermediário entre o episódio e o leitor, logo, o foco narrativo se dá na 3ª pessoa.


FORMAS DO DISCURSO
Indireto: caracteriza-se pelo emprego da subordinação sintática, impedindo a fala do personagem.
EX: “ D. Evarista ficou aterrada. Foi ter com o marido, disse-lhe que estava com desejos.” (Machado de Assis)

Direto: constitui a técnica do diálogo. É a personagem em atividade, falando.

REDAÇÃO DESCRITIVA

Traduzir com palavras aquilo que se viu ou observou;
Representar, por meio de palavras, um objeto, uma imagem;

É uma sequência de aspectos: formas, tamanho, quantidade, matriz, etc.;

Seria o mesmo que se vê em uma fotografia, porém, tornando vivo os pormenores;


Não é saber enumerar detalhes, mas transmitir sensações fortes;

Na descrição o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo (que designa o mundo do ser), e o adjetivo (que designa o mundo das qualidades do ser).


Tipos de descrição

DENOTATIVA: quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, clara, direta, sem metáforas ou outras figuras literárias; as palavras são tomadas no seu sentido de dicionário, único.


CONOTATIVA: É a descrição literária, onde as palavras são tomadas em sentido simbólico. Pretende tratar a realidade. Uma supra-realidade.


TIPOS DE REDAÇÃO


Descritiva
Narrativa
Dissertativa

Vamos falar sobre cada uma delas.

Redação X Leitura X Escrita




Não há possibilidade de praticar a construção de uma redação sem leitura , ou melhor, leituras.
Afinal, na redação, quando a produzimos, deixamos marcas do que já tivemos a oportunidade de ler, mesmo que negando ou afirmando uma posição, uma opinião, uma crença, enfim.
Apredendemos a escrever, escrevendo e lendo.

Redação para quê?





  • Para nos comunicar;
  • Oferecer a outrem as nossas idéias, opiniões, experiências de vida, etc.;
  • Fazer uso da comunicação escrita;

  • Na redação estão marcas da nossa bagagem formativa;
  • Se aprende a escrever, escrevendo (e lendo);
  • E principalmente, utilizaremos a redação em diversos momentos da nossa vida escolar.